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BNDES aprova R$ 345 mi do FMM para a Hermasa construir 62 embarcações com foco em descarbonização

  • Foto do escritor: Solano Ferreira
    Solano Ferreira
  • 29 de jul.
  • 3 min de leitura

Financiadas via Fundo da Marinha Mercante, novas embarcações aumentam capacidade de carga em cerca de 35% e podem reduzir em até 88,4% as emissões anuais de CO2

Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o primeiro financiamento com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) com foco em descarbonização para a Hermasa Navegação da Amazônia Ltda.


Com R$ 345 milhões, a empresa deverá construir 60 balsas e dois empurradores fluviais que, quando em operação, poderão diminuir em até 88,4% as emissões anuais de CO2 a partir da redução no número de viagens anuais e pela possibilidade de substituição do uso do diesel pelo biodiesel nos empurradores.


Serão construídas 60 balsas graneleiras padrão Mississipi, sendo 46 de modelo Box com capacidade de 2.390 toneladas e 14 de modelo Raked, de 2.200 toneladas, e dois empurradores fluviais de propulsão azimutal, com 2.000 kW de potência, a serem construídos em estaleiros da região norte. A previsão é de geração de 355 empregos, na região de atuação da empresa, no corredor logístico formado pelos rios Madeira e Amazonas. O investimento total poderá chegar a R$ 384 milhões.


“A aquisição de novas embarcações atende as expectativas de crescimento das exportações de grãos por meio de corredores logísticos e portos na Região Norte do país nos próximos dez anos, resultado da importância que o governo do presidente Lula confere ao agronegócio nacional e ao desenvolvimento regional. Além disso, o BNDES também incentiva a descarbonização da frota naval, pelo uso de tecnologias e combustíveis sustentáveis, retomando uma agenda estratégica em que a economia azul é colocada de volta no centro das preocupações”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A incorporação de novas embarcações na frota otimizará as operações, aumentando a capacidade de carga em cerca de 35%, permitindo transportar mais mercadorias por viagem, o que resultará em maior eficiência e redução de custos operacionais.


As novas balsas têm maior capacidade de carga transportada, enquanto os empurradores têm baixo calado, permitindo a operação durante todo o ano, inclusive nos períodos de seca. Destaca-se, ainda, a contratação de profissionais brasileiros, priorizando o fortalecimento da marinha mercante nacional e a capacitação da força de trabalho, reforçando o impacto positivo na economia.

“A retomada da indústria naval, especialmente em embarcações sustentáveis, é uma prioridade para o governo federal. Desde 2023, no atual governo, já foram priorizados quase R$ 70 bilhões em recursos do FMM para projetos, valor três vezes maior do que o aprovado entre 2019 e 2022, no governo anterior, que foi de R$ 22,7 bilhões em quatro anos”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltando que uma balsa como as que estão previstas no projeto transporta o correspondente a 60 caminhões.

Fundo da Marinha Mercante - Criado em 1958, o Fundo da Marinha Mercante é um importante instrumento de desenvolvimento da indústria naval brasileira. A origem dos recursos desse Fundo provém de uma taxa cobrada sobre o frete, que incide principalmente sobre importações, sendo recolhida pelas empresas que atuam no setor e destinada ao FMM.


BNDES Azul – Em janeiro de 2024, o Banco lançou a iniciativa “BNDES Azul”, uma frente para desenvolver a economia azul brasileira com investimentos focados em pesquisas, por meio do Planejamento Espacial Marítimo (PEM), na descarbonização da frota naval e na infraestrutura portuária. Pesca, turismo, transporte marítimo e fluvial, exploração de petróleo, bioenergia e preservação de sítios ambientais são algumas das atividades desenvolvidas.

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