Grupo Boticário é a 1ª empresa brasileira do setor* na América Latina e Caribe com metas net-zero baseadas na ciência validadas pela SBTi e lança Plano de Transição e Adaptação Climática

A companhia estabelece um novo padrão para o setor de *Bens de Consumo Duráveis, Produtos Domésticos e Pessoais e reforça o seu compromisso com a metas de curto e longo prazo de redução de emissões de gases de efeito estufa 

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O Grupo Boticário, já reconhecido na vanguarda do setor de beleza brasileira, eleva sua jornada ESG a um novo patamar de liderança e responsabilidade com o lançamento de seu Plano de Transição e Adaptação Climática. Apresentadas no Plano, as metas de descarbonização de curto prazo e net-zero baseadas na ciência foram validadas pela Science Based Targets initiative (SBTi), com horizontes para 2035 e 2050, e formalizam a ambição climática do Grupo. Com essa conquista, o Grupo Boticário se torna a primeira empresa na América Latina e Caribe no setor de Bens de Consumo Duráveis, Produtos Domésticos e Pessoais a obter tal validação, reforçando o alinhamento com a ciência climática e com os objetivos do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global a 1.5°C. Este é um passo fundamental para um futuro mais sustentável e resiliente.

A posição de destaque que o Grupo Boticário agora ocupa é intrinsecamente ligada à alta governança e consistência que permeiam sua jornada de sustentabilidade, com a atuação estratégica de um comitê ESG dedicado. Este feito é ainda mais notável pela validação da SBTi, iniciativa com credibilidade internacional que avalia e valida os esforços estabelecidos em metas climáticas corporativas para limitar o aquecimento global em 1,5°C até 2050, conforme previsto no Acordo de Paris. Este pioneirismo não apenas consolida a consistência de sua agenda climática, mas também o estabelece como uma referência, ao liderar pelo exemplo, no combate às mudanças climáticas.

Para Luis Meyer, diretor de ESG do Grupo Boticário, a validação das metas climáticas pela SBTi não é apenas um reconhecimento de esforços recentes, mas a consolidação de uma trajetória que começou há 35 anos, com a criação da Fundação Grupo Boticário e o compromisso com a proteção da natureza. "Este não é um movimento de hoje, mas a reafirmação de uma jornada sólida e consistente em prol da sustentabilidade. A estratégia climática da companhia é um pilar essencial da nossa visão de futuro. Ao nos alinharmos à SBTi, reforçamos nosso papel como agentes de transformação, capazes de inspirar e mobilizar o mercado e a sociedade para uma ação climática urgente e eficaz. O Plano de Transição e Adaptação Climática será nossa bússola — um roteiro claro e pragmático que orienta a descarbonização das operações e fortalece uma cadeia de valor mais resiliente. Mais do que promessas, estamos falando de estratégias concretas, coerentes e baseadas na ciência, que consolidam nosso compromisso com um futuro de baixo carbono e um planeta mais sustentável", afirma Meyer.

O Plano de Transição e Adaptação Climática do Grupo Boticário reconhece os desafios inerentes à redução de emissões e apresenta estratégias robustas para o atingimento das metas de redução de emissões de GEE, com compromissos claros e baseados na ciência:

Ambição SBTi 2035 (Metas Validadas)

• Escopos 1 e 2: Redução absoluta de 67% das emissões de GEE em relação ao ano base de 2022.

• Escopo 3: Redução absoluta de 37,5% das emissões de GEE em relação ao ano base de 2022.

Ambição SBTi 2050 (Meta Net-Zero Validada)

• Alcançar a meta net-zero, reduzindo as emissões de GEE absolutas dos escopos 1, 2 e 3 em 90% comparado ao ano base 2022, além de neutralizar as emissões residuais por meio de projetos de remoção ou captura de carbono na cadeia de valor.

Transformar DNA sustentável em ação climática concreta com metas SBTi validadas

Para alcançar esses objetivos ambiciosos, o Grupo Boticário, além de parcerias estratégicas com organizações especializadas no tema como a Future Climate e Sinai Technologies, emprega ferramentas estratégicas como a Curva de Custo Marginal de Abatimento (MACC), que avalia o custo por tonelada de CO_² evitada, priorizando economicamente as soluções mais viáveis, e a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), fundamental para entender e mitigar impactos em sua cadeia.

Abordando as emissões diretas de suas operações (Escopo 1), o Grupo Boticário está estrategicamente focado na transição de seus processos industriais e frotas. Até 2030, a substituição do gás natural por combustíveis renováveis nas caldeiras de sua principal fábrica em São José dos Pinhais projeta uma redução de até 40% nas emissões diretas. Paralelamente, sua frota de veículos, que representou 28% das emissões de Escopo 1 em 2022, está em processo de estudo para transição para biocombustíveis, com avaliação contínua de alternativas elétricas e híbridas à medida que a tecnologia amadurece no mercado brasileiro.

No que tange às emissões indiretas provenientes da energia elétrica adquirida (Escopo 2), a companhia já alcançou um marco significativo: 100% de suas fábricas, centros de distribuição e lojas próprias são abastecidos por fontes renováveis, com rastreabilidade garantida por certificados I-REC. Ampliando essa liderança, a meta é que, até 2030, pelo menos 75% dos pontos de venda sob gestão direta de energia também operem com energia renovável, um avanço já consolidado em mais de 120 lojas.

Reconhecendo que mais de 95% de suas emissões totais se enquadram no Escopo 3 – as emissões indiretas ao longo de toda a sua cadeia de valor –, o Grupo Boticário aborda essa complexidade com uma estratégia abrangente. As principais fontes incluem a compra de bens e serviços, bens de capital, e as operações de transporte e distribuição. Com matérias-primas e embalagens respondendo por 41% das emissões de Escopo 3, esta área é uma prioridade máxima. A empresa utiliza a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) para medir meticulosamente os impactos ambientais "do berço ao portão", impulsionando a inovação em soluções de formulações e de embalagens sustentáveis, como refis e materiais de menor pegada de carbono. Outra frente de atuação importante consiste no engajamento da cadeia de suprimentos, uma prioridade estratégica para o Grupo. Por meio do Programa de Avaliação e Desempenho de Fornecedores (PADP), que implementamos há mais de duas décadas, estabelecemos critérios ESG que direcionam e elevam o desempenho de nossos parceiros estratégicos. Em 2024, 50% dos fornecedores participantes do CDP Supply Chain divulgaram metas de redução de GEE, demonstrando engajamento da cadeia de valor na agenda climática.

Com o Plano de Transição e Adaptação Climática e as metas validadas pela SBTi, o Grupo Boticário não apenas reforça seu compromisso com a sustentabilidade, mas também estabelece um novo padrão de ambição e transparência para o setor de beleza e para a indústria de bens de consumo duráveis, pessoais e domésticos, demonstrando que é possível conciliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental.

Sobre Grupo Boticário

Um dos maiores grupos de beleza do mundo, o Grupo Boticário é uma empresa brasileira presente em mais de 40 países. É dono das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, Vult, O.U.i, Dr. JONES, TRUSS, Au.migos Pets e do marketplace Beleza na Web, além de atuar com produtos licenciados como Australian Gold, Bio Oil e Pampers e sua divisão para o mercado B2B. Essa interação entre diferentes marcas, ativos, plataformas, rede de franqueados, representantes, distribuidores, varejistas, sellers e fornecedores formam o ecossistema de beleza do Grupo Boticário que oferece, ainda, soluções digitais de gestão de negócio para o varejo brasileiro por meio das suas marcas Mooz e GAVB. São mais de 21 mil colaboradores diretos, com mais de 4 mil lojas em mais de 1,7 mil cidades brasileiras.

Pautada por uma atuação responsável com o planeta, a sociedade e os consumidores, a empresa tem o ESG embutido em seu modelo de negócios. Até 2030, o Grupo prevê ampliar o impacto positivo para a sociedade por meio da sua jornada ESG pautada em fazer o certo, que reúne compromissos voltados para as dimensões humanas, ambientais e nossos processos produtivos.