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Produtividade da pecuária familiar na Amazônia dispara 64% com adoção de agricultura regenerativa

  • Foto do escritor: Solano Ferreira
    Solano Ferreira
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

Projeto RestaurAmazônia, parceria do Fundo JBS pela Amazônia e Fundação Solidaridad, transforma pastos degradados em lavouras de cacau e cria modelo rentável de produção sustentável no bioma

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

São Paulo, 28 de outubro de 2025 – A produtividade da pecuária familiar na Amazônia saltou 64% a partir da adoção de práticas regenerativas no campo. O avanço é resultado do projeto RestaurAmazônia, desenvolvido pela Fundação Solidaridad com apoio do Fundo JBS pela Amazônia, que entre 2021 e 2025 investiu mais de R$ 21 milhões na iniciativa. O projeto promoveu a melhoria do manejo, com implementação de boas práticas agropecuárias, em 21 mil hectares e beneficiou 1.408 famílias produtoras na região da Transamazônica (PA).



O modelo combina manejo sustentável e diversificação produtiva, convertendo pastagens degradadas em lavouras de cacau de alta qualidade, capazes de gerar até quatro vezes mais receita por hectare. Ao mesmo tempo, reduz a pressão por novas áreas e consolida um modelo econômico escalável de uso eficiente da terra, com impacto direto na renda das famílias.



O salto na produtividade considera a taxa de lotação das propriedades, expressa em unidades animais por hectare (UA/ha), que indica quantos animais uma área de pastagem é capaz de sustentar de forma equilibrada, sem comprometer o solo, a vegetação e a emissão de Gases de efeito estufa (GEE).



"Os números reforçam para o Brasil e para o mundo que a produção na Amazônia pode ser rentável e, ao mesmo tempo, regenerativa", afirma Lucas Scarascia, gerente executivo de projetos do Fundo JBS pela Amazônia. "Não se trata apenas de aumentar a produtividade, mas de considerar o produtor familiar em um protagonista da agenda climática global, gerando riqueza com a floresta em pé e recuperando áreas degradadas", complementa.



Entre a área sob boas práticas de manejo por parte do projeto estão: 1.218 hectares restaurados com Sistemas Agroflorestais (SAFs) com cacau, 17.308 ha de pastagens e 2.154 ha de cacau. A estratégia inclui ainda assistência técnica contínua e acesso a mercados diferenciados, especialmente o segmento bean-to-bar (da amêndoa à barra), de chocolates artesanais, que exige um processo cuidadoso de secagem e fermentação, mas pode remunerar o cacau até quatro vezes mais.



"A chave para essa transformação está na qualidade da nossa Assistência Técnica e Extensão Rural", explica Rodrigo Castro, diretor de País da Fundação Solidaridad. "Ao ter técnicos com raízes na região e um modelo personalizado, conseguimos garantir que as famílias não apenas adotem as práticas de baixo carbono, mas que alcancem um novo patamar de qualidade, como o cacau bean-to-bar, maximizando sua renda e estabilidade econômica", pontua.



Os resultados do RestaurAmazônia fortalecem um movimento crescente de intensificação da pecuária e de boas práticas na região. O modelo também dialoga com as recomendações entregues por líderes empresariais globais para a COP30, que defendem maior apoio à agricultura de baixo carbono, incentivo ao crédito verde e disseminação de tecnologias acessíveis a pequenos produtores.



O Fundo JBS pela Amazônia investe em projetos que conciliam retorno econômico, inclusão social e conservação ambiental, nos eixos de cadeias produtivas, bioeconomia e ciência e tecnologia. Entre as iniciativas apoiadas estão a produção sustentável do açaí extrativista pela cooperativa Amazonbai, o Projeto Geoflora (Embrapa) e o programa Juntos: Pessoas, Floresta e Amazônia (Rio Capim).


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