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Foto do escritorSolano Ferreira

Relatório do Conselho Norueguês da Pesca indica as principais tendências globais em pescados e frutos do mar para 2024

O Conselho Norueguês da Pesca (NSC) apresenta seu mais recente relatório global de tendências de pescados e frutos do mar. Uma análise profunda nos desenvolvimentos mais urgentes da indústria e nas tendências de consumo, 'Oceanos de mudança: tendências de pescados e frutos do mar para 2024' revela as ações e medidas para impulsionar mudanças transformadoras no setor. Juntamente com dados exclusivos vindos de pesquisas com consumidores do NSC, estatísticas de vendas e consumo e exemplos de inovações do setor, o relatório oferece importantes informações dos executivos do Conselho, pioneiros do varejo e líderes do segmento. O principal foco é inspirar e capacitar todos que atuam no mercado a navegar no segmento de pescados e frutos do mar em evolução, com maior confiança e precisão.

Foto: Facebook

pesca noruega
O Conselho Norueguês da Pesca (NSC) trabalha com as indústrias norueguesas de pesca e aquicultura para desenvolver mercados para os produtos noruegueses

Com investimentos em 30 países e 15 escritórios em todo o mundo, o Conselho Norueguês da Pesca é uma das principais fontes de visão de mercado da indústria global de pescados e frutos do mar. Possui um banco abrangente de insights e dados que remonta a 2012, que inclui um rastreamento anual de consumidores, que monitora 60.000 consumidores em todo o mundo.

 

"Oceanos de Mudanças" é a quarta edição da série anual de relatórios "Principais Tendências de Consumo de Pescados e Frutos do Mar", que fornece uma visão completa das tendências que moldam o setor, destacando as mudanças de comportamento dos consumidores, os desenvolvimentos da indústria e outras informações. O relatório deste ano apresenta dados exclusivos dos mais recentes relatórios Deep Dive do Conselho, que identificam mudanças nas atitudes e de comportamento de compra em 17 países diferentes.

 

O relatório de 2023 sublinhou a crescente procura dos consumidores por transparência nas cadeias de abastecimento e o apetite crescente por proteínas adequadas e nutritivas. A edição de 2024 mostra um interesse contínuo nestas áreas, mas muda o foco para o papel central da tecnologia e da inovação. Não se limitando apenas ao rastreio da sustentabilidade, os novos avanços estão são fundamentais para racionalizar eficiências operacionais. As mudanças na forma como os consumidores compram e consomem produtos do mar, estão refletidos em conceitos de produtos interessantes e em rotas de comercialização. E com a maior adoção de tecnologias como os QR codes, os varejistas e empresas de alimentação podem levar diretamente aos consumidores as informações sobre a sustentabilidade e a origem dos seus produtos. 


"Em alguns anos, uma única tendência vai dominar o caminho da indústria de pescados e frutos do mar. Em 2024, existe já um equilíbrio de tendências convergentes que influenciam e impulsionam umas às outras: tecnologia, inovação, sustentabilidade e a crise do custo de vida, para citar um pouco" indica Randi Bolstad, diretora no Brasil do Conselho Norueguês da Pesca. "Exploramos como essas tendências convergem e estão catalisando mudanças, e como a indústria pode aproveitá-las para beneficiar tanto as empresas quanto os consumidores. Este ano, incluímos no relatório insights e exemplos de líderes da indústria e inovadores, para fornecer inspiração e contexto para o mercado em todo o mundo."

 

Tendências e insights presentes no Relatório


SUSTENTABILIDADE


Qual o nível de conhecimento e preocupação os consumidores têm sobre a pesca em excesso?


O conhecimento geral indica que pescados e frutos do mar já são reconhecidos como tendo uma menor pegada ambiental do que outras fontes de proteína. Porém, é importante avaliar os riscos da pesca em excesso. A WWF estima que mais de 85% da pesca mundial hoje vai além de seus limites. 


Uma pesquisa da Associação da Indústria Alimentar dos Estados Unidos indica que, embora os consumidores de pescados e frutos do mar afirmem uma preferência crescente por produtos criados em fazendas (20%) e produtos capturados na natureza (45%), o entendimento sobre a diferença entre ambos não é clara. As análises realizadas em 2023 indicam que 43% dos consumidores entendem parcialmente o que significa capturado na natureza; 51% têm clareza sobre o processe de criação em fazendas; e 71% não entendem o termo aquicultura.

 

ORIGEM


Relatórios do Conselho Norueguês da Pesca indicam que o país de origem dos produtos continua a ser um fator importante para os consumidores para a decisão de compra de seus pescados e frutos do mar. 


Em pesquisa realizada direto com consumidores de diferentes países sobre fatores determinantes no momento da escolha da compra, cerca de 50% indicaram que o país de origem do produto direcionava sua decisão. Em alguns países esse número chegou a 80%. 

Participara da pesquisa Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Taiwan, Tailândia, Reino Unido, EUA e Vietnã.

 

Geração Z


A Geração Z está na vanguarda de uma mudança para sustentabilidade e consumo ético. Uma geração que cresceu sob o espectro das alterações climáticas e tem o potencial para moldar o futuro dos pescados e frutos do mar. 


Nos últimos anos, os consumidores da Geração Z ganharam reconhecimento pela sua forte influência ambiental, consciência e responsabilidade social – atributos que eles trazem para seu poder de compra e suas opções de pescados e frutos do mar, com ênfase em fornecimento sustentável, comércio justo e empresas que demonstrem um compromisso com práticas éticas. 


Porém, parece que esta geração também precisa de mais informações e compreensão em torno das questões com as quais se preocupa.

 

Para baixar o relatório de 2024, acesse o link

 

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