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Atlas da Bioeconomia apresenta dados de 107 microrregiões da Amazônia Legal

  • Foto do escritor: Solano Ferreira
    Solano Ferreira
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura
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A diversidade de realidades socioeconômicas e ambientais da Amazônia Legal expressas em texto e infográficos em mais de 600 páginas. O Atlas da Bioeconomia Inclusiva na Amazônia foi lançado na tarde desta quinta-feira (20) na AgriZone. A publicação, organizada pela Embrapa com o apoio da Secretaria de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, é uma obra de referência que traz informações e análises sobre 107 microrregiões distribuídas nos nove estados da Amazônia Legal.



Com dez capítulos, o Atlas reúne informações sistematizadas sobre demografia, estrutura fundiária, produção agropecuária, extrativismo e silvicultura, além de indicadores sociais de cada microrregião. O primeiro capítulo traz resultados agregados para o conjunto dos nove estados da Amazônia Legal e descreve a metodologia e os procedimentos utilizados na obtenção dos dados. Os capítulos seguintes são dedicados a cada estado da região.


“Esta obra visa, sobretudo, subsidiar estratégias, planos, programas e políticas orientadas a uma agenda de ação em prol da bioeconomia que se traduza em oportunidades para a promoção da inovação, com valorização das economias da floresta e da sociobiodiversidade, e ampliação da participação nos mercados, com reflexos na renda e na qualidade de vida das populações amazônidas”, escreveu a diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologias da Embrapa, Ana Euler.

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O editor técnico, pesquisador Roberto Porro, da Embrapa Amazônia Oriental, explica que “a obra adota uma abordagem territorial para a apresentação de dados, tendo como referência a diversidade de contextos expressos na extensão geografia mais ampla associada à Amazonia, que é a Amazônia Legal Brasileira, abrangendo 107 microrregiões geográficas delimitadas pelo IBGE nos nove estados que a compõem”.


Ela é fruto de ações e diagnósticos realizados por técnicos de nove Unidades da Embrapa na região Norte e no Maranhão, nos últimos 3 anos, para a construção de um plano estratégico para atuação da Empresa em uma abordagem de bioeconomia inclusiva na Amazônia.


Ações voltadas à bioeconomia inclusiva são capazes de apoiar os modos de vida de 1,5 milhão de famílias de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais que habitam a Amazônia brasileira. "Buscamos uma bioeconomia inclusiva fundamentada no uso sustentável da biodiversidade a partir dos saberes tradicionais e no diálogo entre esses saberes e os conhecimentos científicos e tecnológicos, que promova o desenvolvimento inclusivo, justiça social e o bem-viver dos povos amazônicos”, afirma Porro.


O coordenador geral de Desenvolvimento da Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, William Saab, afirma que o Atlas vem em um momento muito oportuno de ampliação e fortalecimento das sociobioeconomias amazônicas. A publicação, segundo ele, se alinha e serve como base para duas políticas públicas do governo brasileiro, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Sociobioeconomia e o Programa Prospera Socioebioeconomia, ambos lançados durante a COP30, em Belém.


“O documento é um importante instrumento de planejamento para gestores públicos e vai ajudar no impulsionamento de políticas públicas.  Trata-se de uma grande entrega que a Embrapa faz para a sociedade brasileira”, finaliza o gestor.



Ana Laura Lima (MTb 1268/PA)Embrapa Amazônia Oriental

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