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Crime climática afeta aquíferos e pode acabar a água subterrânea no Brasil

  • Foto do escritor: Solano Ferreira
    Solano Ferreira
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura
Imagem: Freepik
Imagem: Freepik

A crise climática ameaça os aquíferos do Brasil e pode comprometer o abastecimento de milhões de pessoas.


Um estudo conduzido pelo Instituto de Geociências da USP e pelo Inpe mostra que a recarga natural da água subterrânea deve cair drasticamente até o fim do século, especialmente nas regiões Sudeste e Sul. Esses aquíferos são responsáveis por abastecer 112 milhões de brasileiros — mais da metade da população.


O estudo analisou diferentes cenários de emissões de gases de efeito estufa e usou projeções climáticas do CMIP6. Os resultados indicam aumento da temperatura entre 1°C e 3,6°C e chuvas cada vez mais concentradas e irregulares. Isso significa mais enchentes e menos infiltração no solo, dificultando a recarga dos aquíferos.


Regiões críticas incluem o Sistema Aquífero Bauru-Caiuá, que pode perder quase 28% da recarga anual, além de outros aquíferos como o Guarani, Furnas, Serra Geral, Bambuí Cárstico e Parecis.


A recarga pode cair até 666 mm por ano, um risco enorme para cidades, indústrias e a agricultura. Durante a crise hídrica de 2014-2016, as cidades que dependiam de água subterrânea foram menos afetadas — prova de que os aquíferos são reservas estratégicas.


Apesar de sua importância vital, os aquíferos seguem invisíveis nas políticas públicas. São milhões de poços no país, mas a maior parte usada de forma privada, sem gestão integrada.


Entre as soluções, os especialistas defendem a recarga manejada de aquíferos (MAR), já aplicada em países como a Espanha, onde água de chuva e até esgoto tratado são infiltrados de forma planejada para reforçar o estoque subterrâneo.


A crise climática não afeta apenas o que vemos na superfície: está drenando nossas reservas invisíveis de água. Proteger os aquíferos é proteger o futuro.



Fonte: Florestal Brasil

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